211 research outputs found

    Produzir conteúdos para a Internet ou a re-invenção da didáctica na sociedade do conhecimento?

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    O texto que se apresenta, resulta de duas intervenções orais feitas, a convite, em dois eventos: o primeiro em 8 de Junho de 2004, em Aveiro, no Centro de Congressos - Seminário PORMAT, O Desafio Digital, intervenção intitulada “A re-invenção da didáctica na sociedade do conhecimento” -; o segundo, em 29 de abril de 2005, em Matosinhos, na Exponor – Conferência Exponor-conteúdos para e-Learning, intervenção intitulada “A scormização do conhecimento ou a re-invenção da didáctica…?” (tema proposto pela organização, “econteúdos para e-Learning”). No âmbito da educação, produzir e-conteúdos, conteúdos para a Internet, para a web, para o e-learning e, mais recentemente, objectos de aprendizagem (as designações são múltiplas) significa re-inventar os recursos pedagógico-didácticos. Tentaremos justificar esta afirmação procurando dar resposta a três questões: Porquê e para quê criar e-conteúdos? O que são e-conteúdos? Quem produz os e-conteúdos e em que condições

    Cinema educativo e construção social da realidade : criando identidades através da leitura e da escrita do mundo com o audiovisual

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    São reconhecidas as potencialidades do cinema educativo. Contudo, com o advento do computador pessoal, do multimédia e do mito da interactividade, a sua aplicação entrou em declínio. Hoje, as tecnologias de rede já suportam a circulação massiva de formatos audiovisuais. Produz-se, cada vez mais, um cinema doméstico (vodcasting) difundido a nível global (Youtube) com as mais variadas intenções, gerando uma nova economia da imagem na Sociedade do Conhecimento. Por outro lado, os estudos em Novas Literacias encaram o conceito de literacia de uma forma compreensiva, envolvendo múltiplas destrezas funcionais, referindo-se a um conjunto de actividades significantes, situadas em contextos específicos, e nos quais é fundamental uma atitude crítica relativa aos media e às condiçoes de participação e produção de conhecimento. Este ensaio problematiza o uso da audiovideografia em contexto educativo, enfatizando o cinema educativo na 1ª pessoa, o cinema que é criado pelos estudantes enquanto actividade de apreensão/construção do mundo, dos outros e de si próprios. Advoga um ressurgimento do uso do cinema em educação quer na sua vertente mais comum de apresentação de conteúdos quer, sobretudo, como forma de construção/expressão da identidade e mediatização dos processos de aprendizagem. Apresenta e discute alguns dados produzidos e recolhidos no contexto do ensino-aprendizagem universitário.CIE

    Breve reflexão sobre e-portefólios em educação.

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    CIE

    Creating free educational content for the web: the project POAW

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    Can we teach without giving classes?

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    More than ever, in the 21st century, is essential to acquire competences to learn, to find and manage the information that is needed to solve the anticipated problems or the unpredictable ones. Teaching must be organized towards the acquisition of these competences (basic skills), providing to students activities in which their commitment, responsibility and critical exercise of freedom are essential. I briefly present a case of teaching, at the university, based on negotiation and project work. The teams have created e-portfolios (open portfolios on the internet, blogs) and only 5 of the face-to-face 48 hours were expository (lectures by the professor). The approach has generated interest and high motivation and allowed the proper production and construction of knowledge by the students.Universidade do Minho. Centro de Investigação em Educação (CIEd

    Criação de podcasts pelo professor (informar e motivar para leituras) : uma experiência no ensino universitário

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    O texto apresenta uma experiência de produção de podcasts pelo professor, em duas unidades curriculares da área da Educação (licenciatura e mestrado) que funcionam em regime presencial. A intenção subjacente foi a de explorar as tecnologias associadas ao podcasting audio e analisar a receptividade dos estudantes a este tipo de podcasts. Foram criados dez podcasts: cinco com finalidade informativa e cinco com finalidade motivadora para a leitura de bibliografia recomendada. A reacção dos estudantes foi moderada mas, em contrapartida, bastante positiva em relação aos podcasts de motivação para leituras. Produzir podcasts é útil e tem interesse pedagógico exigindo, contudo, bastante tempo e dedicação. Justifica-se, portanto, a produção de podcasts que possam ser reutilizados.CIE

    De la innovación pedagógica y del papel de la tecnología en la educación: algunas consideraciones en el marco del Proyecto Gilgamesh

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    Aprendemos ao longo da nossa vida, inevitavelmente, e a educação deve conduzir ao exercício da cidadania consciente. Mas a escola não detém o monopólio dos saberes necessários. Perante um mundo paradoxal em que o Homo sapiens participa da maior evolução da sua história com algum descaso, dissertamos sobre o problema da doxa, o dos fins da educação, o problema de como e onde ocorre a aprendizagem, e o problema da inovação. Como intenção última, mas de forma brevíssima, colocamos a atual questão dos Recursos Educativos Digitais (RED), no quadro do currículo.We inevitably learn throughout our lives, and education must lead to the exercise of conscious citizenship. But the school does not hold the monopoly of the necessary knowledge. Faced with a paradoxical world in which Homo sapiens participates in the greatest evolution of its history with some disregard, we discuss the problem of the doxa, the purpose of education, the problem of how and where learning occurs, and the problem of innovation. As a final intention, but very briefly, we put the current issue of Digital Educational Resources (DER) within the framework of the curriculum.Aprendemos a lo largo de nuestra vida, inevitablemente, y la educación debe conducir al ejercicio de la ciudadanía consciente. Pero la escuela no tiene el monopolio de los saberes necesarios. Ante un mundo paradójico en el que Homo sapiens participa en la mayor evolución de su historia con algún descuido, disertamos sobre el problema de la doxa, el de los fines de la educación, el problema de cómo y dónde ocurre el aprendizaje, y el problema de la innovación. Como intención última, pero de forma brevísima, planteamos la actual cuestión de los Recursos Educativos Digitales (RED), en el marco del currículo.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Podcasting : vídeo para aprender e para pensar a identidade

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    CIE

    Entre o Cutting edge e o Bidonville: uma reflexão sobre elearning na Universidade

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    Reflecte-se no texto, brevemente, sobre os tempos líquidos que vivemos e suas implicações nos processos de ensino-aprendizagem nas universidades. As realidades tecnológicas sucedem-se a uma velocidade estonteante que efemeriza a novidade no espaço e no tempo. Todos corremos nem sempre sabendo para onde vamos, se queremos ir ou lá chegar. O acesso a internet é desigual e reforça desigualdades prévias. No ensino com recurso a tecnologias, estas questões são pouco consideradas multiplicando-se os discursos tecnocráticos. Nos processos de elearning institucionalizados, convencionais, que recorrem a plataformas de gestão da aprendizagem (vulgo LMS), estas questões são obliteradas, mimetizando estas plataformas quer uma estrutura formal de ensino quer a obsoleta compartimentalização disciplinar, estanque e exclusiva, dos saberes. O eportefólio afigura-se como uma alternativa a estas plataformas. Se os computadores forem entendidos como máquinas de comunicação e não de representação, se forem explorados (na condição de superadas as descriminações do acesso) os sistemas de software social que enformam, cada vez mais, a praça pública das novas gerações, então será possível pensar formas verdadeiramente enovadoras de aprender e de ensinar, de contruir uma sociedade da qual todos possam participar

    Compreender as políticas de identidade pela prática do vodcasting

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    Construir socialmente a realidade significa construir conhecimento e identidade. Porém, em tempos líquidos como os nossos, construir socialmente a identidade converte-se numa tarefa de projecto individualista, sujeita aos kits oferecidos pela cultura mainstreaming, dominante e hegemónica. Produz-se hoje um particular cinema doméstico difundido globalmente (YouTube, podcasting vídeo), gerando uma nova economia da imagem na Sociedade/Economia do Conhecimento. Tal justifica um ressurgimento do audiovisual em educação, sobretudo, como forma de expressão passando a câmara para as mãos dos estudantes, para se pensarem a si próprios. Recentemente, introduzimos nas nossas práticas lectivas, uma actividade de carácter autobiográfico — videograma de um minuto de apresentação de si próprio. Foram produzidos 100 videogramas alojados em blogues (portefólios digitais). Foi pedida uma breve reflexão sobre esta experiência pessoal (dois aspectos positivos e dois aspectos negativos) e procedeu-se à análise destas reflexões e destes videogramas. Esta experiência pessoal foi considerada muito positiva. Foram adquiridos conhecimentos conceptuais e técnicos (multiliteracias) e foi declarado um elevado grau de satisfação pessoal pela capacidade criativa descoberta, pela possibilidade de pensar a própria identidade e pela superação das dificuldades sentidas
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